FPS é destaque em matéria do Diário de Pernambuco
A FPS foi mais uma vez destaque na mídia. Neste último domingo (7), o Jornal Diário de Pernambuco abordou o método de ensino utilizado pela instituição. Trata-se do método ABP (aprendizagem baseada em problemas). A faculdade é a única no Brasil a utilizar o método para todos os cursos, onde os alunos discutem casos e problemas em grupos, sob a orientação de tutores.
Confira a matéria na íntegra:
Medicina levada a sério
Faculdade forma 1ª turma de médicos neste fim de ano, com destaque na qualidade profissional
Uma formatura no fim deste ano vai marcar mais do que o início de algumas carreiras. Ao se despedir da sua primeira turma de medicina, a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) se consolida como formadora de profissionais e cidadãos. Fundada há seis anos, a partir de uma parceria entre o Grupo de Ensino Boa Viagem e o Instituto de Medicina Integral Doutor Fernando Figueira (Imip), a instituição de ensino superior destaca-se pela infraestrutura, pela qualidade dos profissionais e pelo método de aprendizagem diferenciado.
A ideia de criar a FPS partiu do fundador do Imip, Fernando Figueira, em 1993. Até 2000, o esforço foi para capacitar os futuros professores, em mestrados e doutorados. Nesse ínterim, duas equipes de colaboradores viajaram e conheceram escolas médicas do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa. Numa delas, na Holanda, entraram em contato com a metodologia de ensino conhecida como Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), adotada na FPS desde a inauguração.
Pelo método ABP, os alunos aprendem “por conta própria”, discutindo os problemas e assuntos em grupos, sob a orientação de professores. Cada tutor fica responsável por uma turma de 12 alunos. “Já existem várias referências científicas de que as pessoas aprendem mais a partir da metodologia ativa”, explica o diretor acadêmico da instituição, Giulliatt Falbo.
Para que a metodologia ativa funcione a todo vapor, é preciso uma infraestrutura de respeito. É por isso que os cerca de 1,5 mil alunos da FPS dispõem de biblioteca com acervo atualizado, auditório para 360 pessoas e laboratórios (inclusive, de comunicação). Além disso, podem complementar a aprendizagem através das atividades desenvolvidas no Imip. “Todos têm contato com pacientes desde a primeira semana de aula. Isso contribui para a formação, principalmente porque o Imip é um hospital de ensino, tem uma ideologia neste sentido”, afirma Falbo.
Com as bases física e acadêmica, a FPS se prepara para novos voos. Segundo Falbo, a ideia é que a instituição se torne uma universidade especializada em saúde. Nesse sentido, será aberta, em 2012, a primeira turma de terapia ocupacional. Ela vem se juntar aos já oferecidos cursos de enfermagem, farmácia, fisioterapia, psicologia e medicina. Este último, aliás, representou uma renovação no mercado local. “Fazia 56 anos desde a criação da última escola médica. A população aumentou e ficou mais velha, mas o número de profissionais de saúde não acompanhou”, diz.
Outra novidade foi o início, na última sexta-feira, do mestrado de educação para profissionais de saúde, do qual estão participando quatro alunos do último ano de medicina com desempenhos diferenciados. Há, ainda, um projeto para a criação de um doutorado, que poderá receber residentes que se destaquem em suas atividades. A ideia da “mistura” é reduzir o tempo de formação e, ao mesmo tempo, intensificar as produções de pesquisa e desenvolvimento. Em breve, a FPS também deverá assinar um convênio com a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), para prestar assistência de saúde a cerca de 300 menores infratores.
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